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Suplementação para a tua saúde e bem-estar!

Foto do escritor: Marlene Santos NunesMarlene Santos Nunes

A suplementação pode ser uma aliada poderosa na promoção da saúde e do bem-estar, especialmente quando associada a um estilo de vida ativo e uma alimentação equilibrada.

Neste texto fiz uma pequena abordagem aos principais suplementos recomendados, com base em estudos científicos, e sublinho sempre a importância desta se associar a uma alimentação rica e equilibrada, tal como à realização de exercício físico regular.




Nos suplementos mais recomendados temos:


1. Vitamina D, é essencial para a saúde óssea e imunológica. Estudos indicam que o déficit desta vitamina está associado a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer . A suplementação de vitamina D é particularmente importante em regiões com menor exposição solar.

2. Omega-3, normalmente encontrado em peixes gordos como o salmão, têm propriedades anti-inflamatórias e são benéficos para a saúde cardiovascular e cerebral . Uma meta-análise de vários estudos clínicos sugere que a suplementação com omega-3 pode reduzir significativamente os níveis de triglicerídeos e melhorar a função cognitiva em idosos.

3. Magnésio, é crucial para a função muscular e nervosa, além de ajudar a regular a pressão arterial e a produção de energia. A deficiência de magnésio tem sido ligada a uma série de condições crónicas, incluindo hipertensão e doenças metabólicas . A suplementação pode melhorar a qualidade do sono e reduzir os sintomas de ansiedade .

4. Probióticos, são micro-organismos benéficos que promovem a saúde intestinal. Eles podem melhorar a digestão, fortalecer o sistema imunológico e até influenciar positivamente o humor e a função cerebral . Um estudo mostrou que a suplementação com probióticos pode reduzir os sintomas de síndrome do intestino irritável e melhorar a saúde geral .


Lembre-se sempre que a dosagem desta suplementação deve ser personalizada. As necessidades de nutrientes variam significativamente de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, sexo, estado de saúde e nível de atividade física. A administração incorreta de suplementos pode levar a desequilíbrios nutricionais e efeitos adversos.

Por isso, é fundamental consultar um nutricionista ou outro profissional de saúde qualificado. Este especialista pode realizar uma avaliação nutricional completa e recomendar as doses adequadas para atender às suas necessidades específicas.


A prática regular de exercício físico é fundamental para aumentar os efeitos da suplementação e garantir a saúde e o bem-estar. O exercício contribui para a saúde cardiovascular, fortalece músculos e ossos, e melhora o humor e a qualidade do sono. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para adultos .


Assim combinação de uma dieta equilibrada, suplementação adequada e exercício físico regular é a chave para uma vida saudável e plena. Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação é essencial, pois ele pode adaptar as recomendações às suas necessidades individuais.


Referências

  1. Holick, M.F. (2007). Vitamin D deficiency. New England Journal of Medicine, 357(3), 266-281.

  2. Giovannucci, E., et al. (2006). 25-hydroxyvitamin D and risk of myocardial infarction in men. Archives of Internal Medicine, 166(11), 1258-1263.

  3. Calder, P.C. (2012). Omega-3 polyunsaturated fatty acids and inflammatory processes: Nutrition or pharmacology? British Journal of Clinical Pharmacology, 75(3), 645-662.

  4. Harris, W.S., et al. (2009). Omega-3 fatty acids and coronary heart disease risk: Clinical and mechanistic perspectives. Atherosclerosis, 205(1), 25-32.

  5. Rosanoff, A., Weaver, C.M., & Rude, R.K. (2012). Suboptimal magnesium status in the United States: Are the health consequences underestimated? Nutrition Reviews, 70(3), 153-164.

  6. Boyle, N.B., et al. (2017). The effects of magnesium supplementation on subjective anxiety and stress—a systematic review. Nutrients, 9(5), 429.

  7. Sanders, M.E., et al. (2013). Probiotics and prebiotics in intestinal health and disease: From biology to the clinic. Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology, 10(11), 691-706.

  8. Ford, A.C., et al. (2014). Efficacy of probiotics in irritable bowel syndrome: A systematic review and meta-analysis. American Journal of Gastroenterology, 109(10), 1547-1561.

  9. World Health Organization. (2020). Physical activity. Retrieved from WHO website.


 
 
 

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